Na cidade onde moro, no interior de Minas Gerais (Brasil), a principal atividade econômica é o cultivo do café. Considerando um passado histórico de colonialismo, escravidão e opressão que vivemos no meu país, hoje temos visto o destaque de mulheres empreendedoras e produtoras de café, que conduzem suas culturas enfrentando o preconceito e misoginia.
Temos visto também a predominância de mulheres catadoras de café, passando a atividade para as mulheres mais jovens da família, ensinando um dos ofícios mais bem pagos da comunidade, no período de colheita do grão.
Estas são as matriarcas dos campos de café, que estão mudando a cultura que gira em torno da produção desta commodity e o cenário na liderança desta indústria.