A maternidade tem sido a coluna vertebral de todo o meu trabalho artístico e fotográfico.
Para me transformar e me ver mãe, eu precisei me conectar com esta força. Voltar o meu olhar para um lado meu que estava adormecido. Desde o momento em que percebi o primeiro sinal até agora, percorri uma trilha intensa e que agora, virou livro.
Ânima é o primeiro livro de uma trilogia, que começa contando um pouco da minha história de encontro com a minha maternidade.
Um livro que fala não só sobre maternidade, mas também sobre mulheres, fotografias, é cheio de símbolos e com uma trajetória para inspirar pessoas!
Pode ser adquirido no formato impresso (tiragem limitada) ou digital.
AGRADECIMENTOS
A toda equipe que participou desta contrução comigo! Amo vocês e este sonho não sairia do papel sem a sua contribuição! Agradeço também todos que participaram deste sonho comigo, encomendando um exemplar na etapa do financiamento coletivo, e que tornaram possível a impressão do livro!
Time Ânima
Roberta Tavares, Thiago Gimenes, Flávia Almeida, Clarissa Paranhos, Marco Marques, Adriana Costa, Shelen Silveira, Clicie Lourenço, Augusto Pereira.
préfacio, por roberta tavares:
‘Ânima’ consegue uma das grandes peripécias nas possibilidades da fotografia hoje: o cruzamento das intenções; entre jornalismo e Arte, pesquisa e misticismo, direcionamento de uma ideia central e des-categorização , experiências do lugar comum e imaginário, conformismo e confronto, conceito e contexto.
Um desafio honrável, mas o livro ainda o transcende. Porque transcendência é a palavra-chave da Monique e o solo para este livro se sustentar. Esta elevação sentida no status da Curiosidade no território da investigação e identificação, da expressão de algo ( definição de Arte) não é um mecanismo ou uma estratégia ao longo desta publicação.
Monique se abastece do equipamento que fortalece os discursos da mesma e com os quais se comunica com o mundo: Não é a câmera. Trata-se da storytelling. Storytelling apresentando termos, personagens, lendas, ciência, estudos históricos e terapias que você ainda não conhecia, mas vai parecer que sempre estiveram presentes, vai parecer familiar e este conto sobre a maternidade, o feminino, os links culturais do cotidiano e símbolos dos rituais que provam a impermanência do corpo que gere , nutre e se vê consumido.
Ânima partindo da pesquisa e experiência pessoal da autora, sugere a metáfora e manifestação das raizes nas quais a audiência conduz com a liberdade de firmar próprias convicções, um convite a imaginação e uma pausa no engessamento na avaliação de narrativas visuais se alastrando em ditaduras e convenções culturais e sociais. O corpo feminino abriga tantas delas, a maternidade um tronco para tantas delas; o debate da natureza de todas as coisas.